sábado, 3 de agosto de 2013

Slipknot




No final dos anos 90, após nove moradores da cidade de Des Moines, capital do estado de Iowa, se encontrarem, surge a banda Slipknot.

Com influências de Black Sabbath, Slayer e Sepultura, a banda pegou carona no estouro das bandas de Nu-Metal pós-Korn, e ganhou destaque, devido a incrível capacidade musical e também a aparência dos integrantes, trajados de máscaras (críticos achavam a aparência da banda ridícula) e macacões industriais. Outra marca da banda desde o início, é ter dado o “carinhoso” apelido de maggots aos fãs. As letras da banda sempre foram niilistas, sombrias, raivosas e melancólicas, o que caiu como uma luva no mercado musical da época. Pronto! O fenômeno Slipknot surgia!




Com seu nascimento em 1995, na já citada cidade de Des Moines, a banda conta com: Sid Wilson, DJ (número 0), Joey Jordison, bateria (número 1), Paul Gray, baixo (número 2), Chris Fehn, percussão (número 3), James Root, guitarra (número 4), Craig Jones, programador (número 5), Shawn “Clown” Crahan, percussão (número 6), Mick Thomson, guitarra (número 7) e o vocalista, Corey Taylor (número 8). A banda lançou seu primeiro trabalho em 1996, o tão cobiçado por todos os maggots do mundo: Mate.Feed.Kill.Repeat, raríssimo nos dias de hoje, graças a sua reduzida prensagem. Como o cenário musical de Des Moines era altamente monótono, a banda começou a ganhar uma certa fama na área. Após o interesse de algumas gravadoras, os caras acabaram tendo seu primeiro álbum distribuído por uma gravadora independente do estado de Nebraska chamada -ismist, com isso trazendo a atenção da major Roadrunner Records, que acabou por contratá-los e até hoje distribui os álbuns da banda.



O primeiro álbum na Roadrunner foi o “Slipknot”, lançado em 1999 e que elevou a banda a um novo patamar. Produzido por Ross Robinson, este cd é considerado por muitos, um dos melhores na área do Metal e do Rock pesado em geral. Após o lançamento, a banda fez shows incessantemente, e este número culminou na apresentação do grupo no Summer Ozzfest, onde tocaram para um numero bem maior de pessoas e conseguiram um grande número de fãs.



Como sucesso nas rádios dos singles “Wait And Bleed” e “Spit It out”, o grupo ganhou ainda mais espaço na mídia, porém o sucesso do Slipknot aconteceu em maior parte devido à boca-a-boca e a grande quantidade de shows. E na primavera americana de 2000, o álbum Slipknot (self-titled) virou disco de platina, o primeiro disco platinado da Roadrunner, tornando a banda o ícone maior da gravadora.




Por causa do grande sucesso de seu disco homônimo, a segundo projeto do grupo era muitíssimo aguardado no meio musical. Em 2001, foi lançado “Iowa”. Depois de uma outra leva de shows e mais uma apresentação no Ozzfest, a banda deu um tempo em suas atividades para não causar muita superexposição, e também porque o grupo estava cansado das intermináveis turnês. Durante esta folga do Slipknot, seus integrantes tiveram mais tempo para tocar seus projetos paralelos e atuar em outras áreas. No verão americano de 2002, Joey se juntou ao guitarrista da fraca banda Static-X, Tripp Eisner, para formar o Murderdolls. Corey e James na mesma época reformularam sua antiga banda, Stone Sour, e lançaram um álbum que foi aclamado pela crítica.


No inicio de 2003, Corey anunciou que um novo álbum do Slipknot estaria por vir. No meio do ano, os caras começaram a trabalhar com o produtor Rick Rubin, considerado um dos melhores do ramo. No começo de 2004, o grupo fez uma turnê preparatória para a Ozzfest e em Maio foi lançado o terceiro álbum da banda na Roadrunner, o muito prestigiado “Vol. 3: The Subliminal Verses”, considerado por muitos o melhor trabalho do grupo.



No entanto, eles queriam mais. Após o lançamento do álbum duplo “9.0: Live” – um registro de alguns shows da turnê do “Vol.3″ – e do DVD “Voliminal”, a banda decidiu entrar em férias por tempo indeterminado. Alguns aproveitaram o recesso para retomar antigos projetos, como, por exemplo, Corey e James, que reuniram novamente o Stone Sour. Eles emplacaram seu segundo álbum, “Come What(ever) May”, nas paradas de sucesso, e fizeram uma extensa turnê mundial. Shawn, por sua vez, também fez alguns shows com seu projeto alternativo, o Dirty Little Rabbits. Terminadas as férias, a banda começou a se reunir para a gravação do quarto álbum de estúdio, que na epoca, ainda não tinha nome.



Durante o processo de gravação houve muita especulação em torno das novas máscaras e macacões. A banda sempre atualizava o site oficial com pequenos vídeos ou imagens relacionadas aos dias de trabalho no estúdio ou aos novos acessórios. Por algum tempo, muitos acreditaram que as máscaras-gigantes bizarras seriam os novos itens utilizados por eles. Porém, logo após “All Hope is Gone” ter seu tracklist liberado, foi ao ar uma foto que finalmente mostrava os nove usando suas novas máscaras. Alguns apresentaram mudanças significativas, como Corey e Sid, por exemplo, enquanto outros fizeram apenas algumas adaptações. As roupas passaram a ser individuais (embora ainda padronizadas), e não mais uniformes iguais para todos. Passada essa fase, veio o lançamento do disco, que rendeu excelentes numeros à banda, como o primeiro lugar nas rádios e em venda de discos em vários países.



A seguir, foi anunciada uma turnê européia, que, devido aos acidentes que Sid e Joey sofreram foi adiada logo em seguida. Enquanto a turnê mundial prosseguia, após a recuperação do #0 e do #1, foram lançados três singles: “Psychosocial”, “Dead Memories” e “Sulfur”. O primeiro concorreu ao Grammy de Melhor Performance de Metal.



Após a turnê do All Hope is Gone a banda entrou em férias. Mas após a morte de Paul Gray, a banda decidiu fazer uma turnê especial em sua homenagem, e em 2011 tocaram em festivais na Europa e na edição brasileira do “Rock in Rio.”




Em outubro tem Slipknot no Brasil, mais informações acesse:http://vivarocknrooll.blogspot.com.br/2013/06/monsters-of-rock-2013-quinze-anos.html

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