sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Overkill



O Overkill nasceu em Nova York (EUA) em 82, logo depois da explosão do heavy e thrash da Bay Area de São Francisco. Formado por Bobby "Blitz" Ellsworth no vocal, Dan Spitz na guitarra, D.D.Verni no baixo e Rat Skates na bateria, teve seu nome inspirado na música  “Overkill” do Motörhead. Tem como marca registrada muito senso de humor e cada álbum traz uma piada da banda, muitas vezes sutil.

Antes de lançarem o primeiro álbum, a banda já havia gravado as demos “Power In Black” (82) e “Rotten To The Core” (83), além de, em 84, participarem com a música “Death Rider” da compilação “Metal Massacre 5”, produzida pela Metal Blade Records.

No ano seguinte Dan Spitz é chamado pelo Anthrax  e Bobby Gustafson entra em seu lugar. É então lançado o primeiro álbum da banda, “Feel the Fire”, que apesar da produção de Alex Perialas (que já produziu Anthrax, Testament, Nuclear Assault, Agnostic Front e Flotsam & Jetsam) e Jon Zazula (produziu também Metallica e Anthrax), contou com pouca qualidade técnica da Mega Force Records (Anthrax, Metallica, Testament, Exciter, Manowar, Mercyful Fate).

A Atlantic Records assina parceria com a Mega Force e investe mais na banda de um modo geral. As gravações ficam melhores em “Taking Over”, o segundo trabalho do Overkill, que sai em 87. Para a divulgação do álbum, a banda entra em tour. Dela são gravadas 4 faixas ao vivo: "Rotten to the Core", "HammerHead", "Electro-Violence" e "Use Your Head", mais a inédita "Fuck You", gravada no Phantasy Theatre (Cleveland), em junho, que vão para o EP "Fuck You". A capa era a foto de um dedo médio levantado e gerou muita polêmica até ser censurado e a gravadora obrigada a lançá-lo com uma embalagem de plástico fosco. Como em todo trabalho do Overkill, a piada aqui é a música “You Are My Sunshine” tocada no meio de “Rotten To The Core”.

Ainda em 87 a Atlantic lança “Power Chords, Vol. 1”, uma compilação em que o Overkill participa com a música “Wrecking Crew”. Entre outras bandas, fizeram parte Anthrax com “N.F.L.”, Testament com “Apocalyptic City”, Savatage com “Hall of the Mountain King” e Manowar com “Black Wind, Fire and Steel”.

No final da tour de “Taking Over”, o baterista Rat Skates deixa a banda e em seu lugar entra Sid Falck. Em 88 é lançado “Under the Influence” que vendeu mais de 300 mil cópias no mundo e apesar disso é considerado um dos piores álbuns da banda. As fotos da capa são de Frank White, que já fotografou para álbuns de Cannibal Corpse, Obituary, Death, Deicide, Misfits, Biohazard, Anthrax, Pro-Pain e Stuck Mojo; e de Dan Muro, que fotografou bandas como Dream Theater, Grip Inc. e Morbid Angel.

Overkill- Under The Influence Full Album


“The Years of Decay” é lançado no ano seguinte, 89. A faixa “E.Vil N.Ever D.Ies” marca o final da seqüência que se originou com a música “Overkill” de “Feel the Fire”, “Overkill II (The Nightmare Continues)” de “Taking Over” e “Overkill III (Under the Influence)” de “Under....”. Além disso, percebe-se que a fase mais voltada ao ocultismo nas letras e peso arrastado chega ao fim. Nessa época sai o guitarrista Gustafson e para seu lugar são recrutados Merritt Gant e Rob Cannavino, que havia sido roadie do Armored Saint e do próprio Overkill por um longo tempo.

Em 91 a banda grava um dos melhores álbuns da carreira, “Horrorscope”. Com arranjos melhores e som mais trabalhado, se tornou um dos clássicos do thrash. A curiosidade aqui é a cover de “Frankenstein” de Edgar Winter (músico texano de blues-rock e folk). A banda começa a ser mais conhecida fora dos EUA mas o baterista Sid Falck sofre um acidente de carro e tem que deixar a banda. Tim Mallere (ex-M.O.D.) preenche sua vaga.

Depois de um tempo para a banda fazer tour e se adaptar ao novo baterista, sai “I Hear Black” em 93 com o novo produtor Alex Perialas, que é apontado como responsável por tirar parte da cadência e da energia da banda no álbum.
As fotografias ficam por conta de Amy Guip (Biohazard e Living Colour) e Danny Clinch (Metallica, Savatage, Def Leppard, Alice in Chains, Joe Satriani, Neil Young e Gov't Mule, entre outros), e o design de capa por Larry Freemantle, que, para se Ter uma idéia, também fez as capas de “Vulgar Display of Power” (92) do Pantera; “Ritual” (92) e “Return to the Apocalyptic City” (93) do Testament; “Live at Hammersmith” (94) do Twisted Sister; “Dead Winter Dead” (95) do Savatage; “Bump Ahead” (93) e “Hey Man” (96) do Mr. Big; “Last Rebel” (93) do Lynyrd Skynyrd; “Fire and Ice” (92) de Yngwie Malmsteen; e “Images & Words” (92), “Awake” (94) e “Change of Seasons” (95) do Dream Theater.

Em 94 a banda resolve voltar ao feeling do som mais antigo e produz, pela primeira vez sozinha, o álbum “W.F.O.” (Wide Fucking Open). O trabalho fica bem diferente dos anteriores, trazendo algumas mudanças nítidas como o baixo, que está mais claro e evidente.

Overkill - (1994) W.F.O. FULL ALBUM HD

Para comemorar o aniversário de 10 anos da banda, é lançado em outubro de 95 “Wrecking Your Neck” pela CMC Records (Accept, Twisted Sister, Motörhead, Yngwie Malmsteen e Warrant). O álbum foi gravado ao vivo em um show de Cleveland (novamente) e as fotos de capa são de Andreas Schowe, que já fotografou para capas do Gamma Ray e Grave Digger.

Mais um álbum ao vivo sai em outubro de 96. “Fuck You and Then Some” traz a cover de “Hole in the Sky” do Sabbath e tem design de capa assinado por Peter Tsakiris, que trabalhou também nas capas de “Angry Machines” (96) do Dio e “In Concert: 1970-1972” (2001) do Deep Purple.

A banda sofre novamente abalos em sua formação quando Merritt deixa a banda para se casar e Rob Cannavino decide se dedicar à corrida de moto profissional. Nos lugares deixados pelos guitarristas entram Joe Comeau e Sebastian Marino.

Com nova formação, o álbum seguinte é produzido novamente pela própria banda. “The Killing Kind” é lançado em 96 e é considerado um dos álbuns de melhor produção que eles já tiveram.

O ano de 97 é marcado para o Overkill com muito trabalho. Além da tour, participam ainda do “Tribute To Judas Priest: Legends Of Metal” com a música Tyrant e em setembro do mesmo ano é lançado o álbum “From the Underground and Below”.

O próximo álbum de estúdio, “Necroshine”, é lançado em fevereiro de 99 e, logo depois, em outubro é a vez de “Coverkill”, um álbum somente de covers muito curioso pela diversidade de estilos. Entre os covers estão "Hole in the Sky" "Cornucopia" e "Never Say Die" do Black Sabbath, “Space Truckin'" do Deep Purple, "Deuce" do Kiss, "Tyrant" do Judas Priest, "Death Tone" do Manowar, "Hymn 43" do Jethro Tull, "Ain't Nothin' To Do" do Dead Boys, "No Feelings" do Sex Pistols, "I'm Against It", do Ramones e, claro, “Overkill” do Motörhead.

Novamente há problemas com os guitarristas e Marino e Comeau saem da banda sendo substituídos por Dave Linsk e Derek Tailer. Com essa formação e ainda hoje na ativa a banda lança seu último álbum, “Bloodletting” em outubro de 2000 pela Metal-Is Records (Motörhead, Halford, W.A.S.P. e Annihilator). O design de capa é de Travis Smith que fez as capas de “Sound of Perserverence” (98) do Death; “Something Wicked This Way Comes” (98) e “Alive in Athens” (99) do Iced Earth; “Dead Heart in a Dead World” (2000) do Nevermore; e “Thane to the Throne” (2000) do Jag Panzer.

O Overkill, contemporâneo de Exodus, Testament, Voivod, Sacred Reich e Death Angel, ficou conhecido principalmente por sua técnica e alta velocidade. É hoje uma das poucas bandas que ainda mantém o thrash puro e cadenciado com a essência das bandas dos anos 80.

OVERKILL - Bring Me The Night

Bring Me The Night 
Nunca me importei muito, adquiriu a saúde mental
Eu deixei minha reputação falam apenas para si

eu nunca gostei de as regras que vieram "muito tempo com o jogo
Leve-me de volta onde o sussurro sabe meu nome

Pronto para voar, e eu estou pronto para morrer
assustar o anjo, voar para longe
Deixe o diabo tem o seu caminho
Amarre sua língua em um nó
Ore a Deus que nunca pára
Pronto para voar, e eu estou pronto para morrer
Combustível-me, deixe-me ir
Cala a boca, vai explodir
Mantenha seus ouvidos e proteger seus olhos
Só uma palavra para o sábio

Traga-me a noite

Elétrica martelado-atropelado - batido ao redor
eu não vou ficar deitado no chão
Tome a ação não é bom para mim
Vamos vício, chame do que quiser

Traga-me a noite


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