segunda-feira, 29 de julho de 2013

Korn Biografia

Agradecimentos especiais ao Blug Bozoo que nos ajudou na publicação da Biografia do Korn.

O Korn tem suas origens no começo dos anos 90, em Bakersfield, uma pequena cidade árida ao oeste do “Vale da Morte (Death Valley)”.

Na adolescência, o baterista David Silveria, o guitarrista Munky e o baixista Fieldy tocam no L.A.P.D.. Logo depois de gravar um disco com um vocalista provisório, a banda acaba. Eles não conseguem ficar separados por muito tempo, voltando como “Creep” já com o guitarrista Head como membro definitivo.

Em 1993, quando Munky e Head estavam de saída de um bar, ouviram a voz de Jonathan Davis, que cantava pela banda SexArt, então ficaram impressionados e decidiram ficar até o final do show. Após o término do show, convidaram Jonathan a entrar na sua banda. Jonathan chegou a titubear.
Diz a lenda que ele consultou uma cartomante antes de aceitar o convite. Ela lhe disse que estaria sendo estúpido se não o aceitasse. A partir desse episódio, Jonathan integrou a banda e o Korn estava formado!

Com a entrada de Jonathan, o som do grupo ganha uma atmosfera mais sombria, misturando elementos de música pesada e um groove de funk americano, com letras que relatam experiências autobiográficas do vocalista, atingindo em cheio a juventude desiludida com as mentiras políticas, violência e a hipocrisia da sociedade contemporânea.

Eles viajam pelos Estados Unidos fazendo mais de 200 apresentações antes de gravar o primeiro álbum, “Korn”, em 1994, lançado pela Immortal. Uma turnê abrindo shows de bandas como Biohazard, Megadeth e Marilyn Manson e o vídeo “Blind” sendo divulgado, fez com que a banda vendesse mais de 1 milhão de cópias em seu disco de estréia.

Além das letras realistas de Jonathan, a banda se destaca pelo uso de guitarras de 7 cordas (ao invés das tradicionais seis), dando uma tonalidade mais grave às melodias. Fieldy também não se contenta com quatro cordas no seu baixo, adicionando mais uma ao instrumento.

Em 1996, o Korn faz história na Internet, sendo a primeira banda a promover um programa de rádio interativo on line. A intenção é lançar o segundo álbum, “Life Is Peachy”. Nessa época eles já contavam com uma legião de 2 milhões de fãs.
Após o lançamento do “Life Is Peachy”, começam as represarias da sociedade. Um estudante do ensino médio é suspenso de sua escola em Michigan nos Estados Unidos, apenas por estar usando a camisa com o logo da banda. Como resposta, o KoRn distribuiu camisas na frente da escola, além de conseguir que o menino fosse readmitido.

Mais uma coisa inusitada acontece quando um menino de 14 anos, com uma doença terminal, pede para encontrar a banda por alguns minutos através de uma fundação. A banda fica chocada, mas atende ao seu pedido e o visitam por dias. Isso, mais tarde, viria a se tornar a música que leva o nome do garoto, “Justin”.
Algum tempo depois, é lançado o terceiro álbum, “Follow The Leader”. Esse estréia na ponta da Billboard com o single “Got The Life”.
O álbum é repleto de participações como Ice Cube e Fred Durst do “Limp Bizkit”. Também em 1998 a banda realiza seu festival de rock, o “Family Values Tour”, e começa com o selo próprio, a Elementree Records, que lança a banda “Orgy”, além de um programa semanal na internet, o Korn T.V.

O KoRn alcança o seu auge de popularidade com o single “Freak On A Leash” que estoura nas rádios do mundo todo e na MTV com o seu vide-clipe que é eleito o Melhor Clipe de Rock de 1999. O cd é considerado um dos melhores cds alternativos dos anos 90 pela conceituada revista “Rolling Stone”. De quebra, a banda é chamada para tocar no tradicional festival Woodstock.

Com tanto sucesso e pressão, a banda acaba ficando desunida. Jonathan Davis, em entrevista, chega a dizer que tudo foi rápido demais e que não estavam preparados para fazer parte dessa “festa”. Eles ficam a ponto de sucumbir.

Com o sucesso também chegam os imitadores. Várias bandas começam a seguir a linha de som do KoRn, colocando assim, a banda em uma posição arriscada. É hora de eles se reinventarem para continuar inovando. “Nós sabíamos que para esse álbum teríamos que fazer algo realmente especial, romper limites,” disse Munky.

Para o lançamento do “Issues”, o quarto álbum do KoRn, eles organizam um grande concurso entre os fãs, o “Korn Contest”, que consiste em escolher uma arte desenhada pelos fãs para preencher a capa do álbum. O vencedor foi o Alfredo Carlos, que diz que “o boneco representa alguém jogado de canto, sem atenção das pessoas”. Outros 3 desenhos também são utilizados em versões extras e limitadas do álbum.

Musicalmente, o “Issues” se torna um dos melhores álbuns do KoRn, fortalecendo ainda mais a posição da banda, com letras fortes e melodias impressionantes, a banda estréia mais uma vez no topo da Billboard com o single “Falling Away From Me”, além de um memorável show no lendário Teatro de Apollo. Issues é um triunfo do KoRn, tanto artístico quanto crítico, o cd tem uma ótima aceitação.

A banda continua fazendo turnês incessantes, chegam até a passar pelo Brasil, em 2 grandes shows em São Paulo.

Após isso, a banda fica por algum tempo fora das estradas, preparando o seu novo álbum, o “Untouchables“. Esse vem com novas tecnologias de mixagem, incluindo 24 bits de samplers (o dobro do normal utilizado). KoRn e o produtor Michael Beinhorn, criam um panorama sonoro riquíssimo, pesado e totalmente novo, diferente demais para alguns.


O “Untouchables” foi considerado um dos álbuns mais caros da história, e, para infelicidade da banda, vazou na internet 6 meses antes de seu lançamento oficial, forçando-os a trocar os nomes das músicas, sendo que em algumas delas fizeram poucas modificações. Com tudo isso eles tanto ganham quanto perdem fãs. Muitos torcem o nariz para um cd tão diferente do normal, uma estranha explosão de emoções, não compreendida por muitos. KoRn ali mostra suas faces mais tristes, fazendo músicas como “Hollow Life” e “Hating”.


Embora os singles “Here To Stay” e “Thoughtless” consigam algum sucesso, a banda não consegue uma grande aceitação com esse álbum, tão pouco nos shows, quando as músicas de tão bem produzidas em estúdio, acabam ficando pobres ao vivo.

Um ano após o lançamento do “Untouchables”, o KoRn começa a preparar o seu novo álbum, o que eles mesmo chamam de “volta às raízes”.

“Take A Look In The Mirror” é lançado no fim de 2003. O cd não vem com muitas novidades, mas a banda alcança o seu objetivo proposto, gravando músicas como “Break Some Off” e “Alive”. Lançam também um protesto contra o monopólio das gravadoras, chamado “Y´All Want A Single”. O clipe dessa música causa polêmica ao mostrar dados estarrecedores sobre o monopólio nos Estados Unidos, onde nele, a banda e seus fãs destroem uma loja de cds.

Em 2004 a banda lança o seu “Greatest Hits”, que conta com 16 músicas selecionadas entre os 6 álbuns da banda, além de dois covers e uma versão remix. Esse é um “adeus” ao contrato que a banda tinha com a Epic/Sony.

O single do primeiro cover do “Greatest Hits”, “Word Up”, rende um clipe divertido com as faces dos membros da banda em cachorros. O vídeo-clipe além de não agradar muitos os fãs da banda, não agrada nenhum pouco à Head, que sai logo após o seu lançamento. Curiosamente, ele cita o clipe como um dos motivos, já que ele não gostou de aparecer como um cachorrinho no vídeo. Obviamente, esse não foi o motivo principal. Ele cita como motivo principal a sua conversão ao cristianismo, em que alega que as letras do KoRn são muito negativas e acha melhor para a sua vida ficar longe da banda.

KoRn continua mesmo sem o Head e em Abril de 2005 começam as gravações para o novo álbum, o seu sétimo de inéditas. A banda, em sua atual turnê européia, já toca músicas do novo cd, como: “Liar”, “Coming Undone”, “Hypocrites” e o primeiro single, “Twisted Transitor”.

Em Setembro de 2005, KoRn anuncia um grande acordo com a gravadora EMI/Virgin, que gerencia a carreira da banda, com contrato para dois álbuns. Jonathan considera o acordo como uma grande parceria, já que eles ditam algumas particularidades.Em Dezembro do mesmo ano eles lançam oficialmente o “See You On The Other Side”. O primeiro trabalho da banda em quarteto que agrega novos elementos à música do KoRn. Pela primeira vez ouvimos violino em uma de suas músicas e agora, elementos eletrônicos estão mais presentes do que nunca.Para a turnê do “See You On The Other Side” o KoRn contrata uma banda de apoio, o que inclui 4 novos integrantes. Um tecladista, um percussionista, um back-vocalista e um segundo guitarrista para manter o som da banda mais original. Durante a turnê eles passam por um grande susto. Jonathan Davis adquire uma doença rara no sangue e se interna num hospital em Londres, onde a banda, com o desejo do vocalista, realiza o show no Download Festival com vocalistas convidados para atuar em seu lugar, como: Corey Taylor do “Stone Sour / Slipknot”, Dez Fafara do “DevilDriver”, Mattew Kiichi do “Trivium”, Benji do “Skindread” e M. Shadows do “Avenged Sevenfold”.Em um exame de sangue, foi detectado que Jonathan sofria da “Púrpura Trombocitopênica Auto-imune e Idiopática” – (PTI). Uma desordem do sangue que mantinha as plaquetas em baixíssimos índices. O vocalista foi hospitalizado e corria risco de vida se permanecesse por mais alguns shows sem se tratar.Temeu-se pela continuidade da banda, acima de tudo temeu-se pela vida de Jonathan Davis. Felizmente Jonathan escapa da morte, e pra nossa alegria, ele continua atuando e compondo músicas com a banda.Com a recuperação de Jonathan, a banda volta para o estúdio e começa a compor mais um novo trabalho.No início de 2007 a banda, pela primeira vez, lança um álbum acústico, que conta com participações ilustres e mais uma vez divide os fãs. O álbum não recebe boas críticas da imprensa, mas a música “Freak On A Leash” com Amy Lee tem uma boa repercussão e radiodifusão.O KoRn anuncia o lançamento de seu oitavo álbum de inéditas para o dia 31 de Julho de 2007. Intitulado (ou Não Titulado) como “Untitled” (Sem Título). O álbum promete ser o mais atmosférico e experimental segundo palavras da própria banda.Para o “Untitled”, KoRn conta com a ajuda do lendário baterista Terry Bozzio, que assumiu as gravações após o anúncio das férias temporárias de David Silveria, que alegou cansaço e necessidade de cuidar mais ativamente de sua família e de seus restaurantes. Além de Bozzio, Brooks Wackerman do “Bad Religion” e o próprio Jonathan Davis também colocaram seus temperos na bateria desse álbum. Eles contam agora também com um tecladista, Zac Baird, que também foi convidado para gravar e compor com o KoRn nesse disco.Nesse novo lançamento Jonathan conta em letras sua experiência de quase-morte causada pela doença que o acometeu, além de tratar assuntos como a evolução (ou a falta dela) da humanidade e alguns desabafos perante sua situação conflitiva com o ex-membro Brian “Head” Welch. Untitled rende ao Korn um disco de ouro e tem boas vendas em sua semana de lançamento.Ainda em 2007 Jonathan Davis faz sua primeira turnê solo. Além da turnê ele lança um álbum ao vivo, que conta com músicas tradicionais da banda, músicas raras e algumas covers.Em 2008 a banda volta a América Latina para uma turnê junto com Ozzy Osbourne. Os shows lotam estádios e tem uma boa repercussão e aceitação do público.Após os shows na América Latina, a banda dá uma pausa para descanso. Jonathan Davis diz que precisam de um tempo, mas que voltarão a se reunir quando estiverem prontos.Logo depois eles voltaram triunfalmente em 2010 com um álbum intitulado 'Remember Who You Are', onde eles retornam as suas raízes em Bakersfield (CA) após 10 anos, com o lendário produtor Ross Robinson (produtor este que produziu os dois primeiros álbuns do Korn nos anos 90) usando os mesmos samplers, equipamentos e métodos de gravação como nos primeiros álbuns, tornando o som mais cru e voltando totalmente as raízes em seus instrumentais e nos vocais agressivos e profundamente emocionais de Jonathan, com letras que remetem ao seu lado mais obscuro de um passado doloroso. Eles saem em turnê de divulgação com este novo álbum retomando assim muitos fãs de volta, pois retornavam a ser o Korn dos anos 90 na sonoridade, mas com a qualidade de tempos atuais. David Silveria, saí permanentemente da banda e Ray Luzier (ex Bad Religion) assume o cargo como baterista. Ainda em 2010 eles voltam para a América latina em uma turnê exclusiva fazendo uma de suas melhores performances no Brasil. Passado este tempo e com seus integrantes em projetos paralelos, em meados de 2011 eles lançam o primeiro singre de seu novo trabalho, uma faixa intitulada 'Get Up', algo que soou totalmente novo para o ouvido dos fãs, pois era o Korn de sempre, com peso e angústia, mas com uma pegada a mais de Dubstep (influenciou tirada de uma experiência de sonoridade feita por Munlkky após ouvir um trabalho do DJ Skrillex). "Quando Joathan me mostrou o trabalho de Skrillex minha mente explodiu e eu pensei, porque não associar isto a nossa musica? Nunca foi novidade para os fãs que sempre inovamos a cada álbum, então decidimos trabalhar com isto". E com parcerias com vários DJs como Skrillex, Noisia e Datsik, o Em 2011 o Korn lança seu álbum divisor de águas "The Path Of Totality". Ousando e adicionando elementos do Dubstep em todas as músicas do álbum, alterando assim mais uma vez toda cena, atraindo fãs do eletrônico pro rock e vice-versa Incrivelmente a banda agrada a todos com seu novo show, pois em seu setlist é feito a seguinte divisão, o show é dividido em três atos: Dubstep, Old-school e Hits. No ato Dubstep o Korn apresenta ao mundo o seu novo som, em Old-school eles tocam músicas de seus primeiros trabalhos dos anos 90 (algumas nunca executadas ao vivo antes) e em Hits eles tocam todos os seus sucessos consagrados como 'Freak On a Leash' e etc.. O Korn se encontra em um patamar invejado por muitos, atingindo fãs de todas as épocas. Paralelamente com isto Jonathan Davis (Vocal) se lança como um alter ego intitulado JDEVIL, fazendo uma mini turnê como DJ e abrindo alguns shows do Korn com seu novo projeto totalmente eletrônico. Munky (Guitarra) alavanca também neste ano seu projeto solo "Fear and The Nervous System" lançando assim seu primeiro álbum. A banda se encontra mais uma vez no patamar das paradas de sucesso reinventando mais uma vez o gênero que eles mesmo criaram.

Jonathan Davis, também conhecido como JDEVIL alavanca seu projeto com mais dois DJS lançando assim em 2012 o EP do Killbot, onde as influências dubstep são colocadas de forma definitiva e exclusiva para este projeto. Abrindo assim uma deixa para que o Korn prossiga com seu novo álbum sem total ligação com dubstep. No final de 2012 Fieldy (Baixo, que também trabalhava em seu projeto solo intitulado 'Stilwell') por vezes havia se encontrado com Brian 'Head' Welch (ex Guitarrista, que já tinha alavancado um álbum em 2009 intitulado 'Save Me From Myself' e atualmente estava em turnê de divulgação do lançamento do novo álbum de sua banda atual chamada 'Love And Death que passou pelo Brasil fazendo um EXELENTE show em 2012 em sua carreira solo) em conferências do grupo criado por ele 'The Whosoevers' onde eles mostravam em meio a shows de bandas cristãs para espalhar a palavra de Jesus Cristo. Em maio de 2012, no festival Carolina Rebelion acontece o inesperado, Brian 'Head' Welch a pedido da banda se junta a uma exclusiva apresentação de apenas uma música com o Korn após sete anos de sua saída.Isso emociona claramente a banda e os fãs, e simultaneamente os intriga. Estaria Brian 'Head' Welch a caminho da volta para o Korn? Korn seguia então com a turnê de divulgação de seu álbum dubstep-rock, mas nada sobre Brian era oficialmente confirmado. Até que em dois de maio deste ano para alegria de todos os fãs da banda Brian 'Head' Welch anuncia sua volta oficialmente ao Korn! Volta esta que já é cercada de novidades, pois neste meio tempo ele estava em estúdio com a banda trabalhando em seu mais novo álbum, 'The Paradigm Shift' está previsto para ser lançado em setembro deste ano. Ele é o primeiro álbum depois de oito anos com Brian de volta ao estúdio e a banda, que já segue em turnê com o mesmo se apresentando por toda Europa. Jonathan define este álbum como o melhor que a banda já fez. 





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