Não foi o VOLKANA no Distrito Federal. Tão pouco o OZONE em São Paulo. Numa época que era quase impossível se encontrar uma mulher tocando nas bandas de rock pesado no Brasil, um tempo de muito machismo e paradoxalmente mágico para o Heavy Metal; foi entre meados de 1985 a 1987 que viveu o PLACENTA.
Em cima: Vittória (guitarra), Marília (baixo, futuramente no MEGATHRASH)e Ana Maria (guitarra). Em baixo: Paula (vocal) e Andréia (bateria)
Foi em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, que surgiu o primeiro grupo brasileiro a só ter mulheres na formação e um dos pioneiros no metal extremo; na fronteira onde Thrash e o Death metal se digladiam. O PLACENTA foi criado por Vittória do Carmo, que já tentava ter uma banda só de mulheres desde 1983, com o Heavy Metal LADY SATA, e, militante do som pesado, havia criado o "Projeto Rock"; que transformou um antigo boliche em palco para dois shows de metal, e depois som mecânico, onde o SEPULTURA se apresentou pela primeira vez.
Numa biografia intitulada "PLACENTA: suásticas, egos e inocência na primeira banda metal só de mulheres do Brasil", a guitarrista falou ao site Rock Dissidente, não temendo polêmicas e desmentindo muitas das informações desencontradas circulam sobre a banda na internet.
Confira a biografia completa no link abaixo, que inclui muitas fotos (algumas inéditas), trechos de documentários, recortes de revistas, gravações de ensaios e todos detalhes desta pioneira banda do metal brasileiro:
Mesmo não tendo muito sucesso e nem disco gravado, a Placenta foi desbravadora em relação às mulheres no metal.
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